Cristiane Almeida https://psicristianealmeida.com Psicóloga Sun, 04 Aug 2024 23:32:49 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.2 https://psicristianealmeida.com/wp-content/uploads/2024/07/cropped-Design-sem-nome-5-32x32.png Cristiane Almeida https://psicristianealmeida.com 32 32 Avaliação psicologia: quando esta técnica é necessária? https://psicristianealmeida.com/2024/08/04/avaliacao-psicologia-quando-esta-tecnica-e-necessaria/ https://psicristianealmeida.com/2024/08/04/avaliacao-psicologia-quando-esta-tecnica-e-necessaria/#comments Sun, 04 Aug 2024 12:33:28 +0000 https://demosites.royal-elementor-addons.com/landing-page-business-v1/?p=159

Você já ouviu falar sobre ‘avaliação psicologia’? Ela traz benefícios tanto para o psicólogo quanto para os pacientes. Além de avaliar como um indivíduo é capaz de passar por determinada situação, a técnica faz com que se obtenha mais autoconhecimento. 

Desse modo, há como encontrar os melhores tratamentos a serem seguidos, aprimorando as maneiras de lidar com empecilhos. À medida em que as sessões são feitas, melhorias significativas são observadas. 

Saiba mais aqui sobre o que é avaliação psicologia, para que serve, tipos, benefícios, quando recorrer a assistência e onde fazê-la:

O que é avaliação psicológica?

A avaliação psicológica corresponde a um processo minucioso que visa investigar a fundo sobre os fenômenos cognitivos de um paciente. Neste campo da psicologia, avalia-se sensações, percepções, comportamentos, compreensão e memórias. 

Dessa forma, há como analisar o estado de saúde mental de uma forma ampla. A partir disso, entende-se as funções psicológicas de um determinado indivíduo ou grupo. 

Por meio dela, é possível detectar fatores que servirão de auxílio para o profissional de psicologia na tomada de decisão. Com isso, o especialista consegue enxergar os caminhos mais certeiros para o tratamento, sabendo como enfrentar tais demandas. 

Lembrando que, esse mecanismo não só contém utilidade para os profissionais, como também para os pacientes. Afinal, ele é uma das melhores maneiras de conquistar o autoconhecimento, que vai sendo proporcionado ao longo das sessões de terapia. Através da técnica, a pessoa modifica aspectos que precisavam ser aprimorados. 

É possível também que outro método seja escolhido ao decorrer do processo terapêutico, a depender da escolha do psicólogo. O objetivo é encontrar respostas que mais trazem melhoras significativas.

Para que serve a avaliação psicológica?

Muito se engana quem pensa que a avaliação psicológica é um processo simples, quando na verdade corresponde a uma técnica bastante criteriosa que exige complexidade em suas formas de análise. 

Como citamos anteriormente, ela tem como objetivo analisar a capacidade de um indivíduo compreender, memorizar, agir, sentir, concentrar entre outros. Em vista disso, pode-se afirmar que o psicólogo é o único profissional capacitado para aplicar tal testagem. 

Vale ressaltar que o especialista não se propõe a julgar ou a ditar o que está correto ou não. Durante sua abordagem, ele demonstra uma total atenção no que o paciente demonstra, de modo a perceber individualidades de maior e menor destaque. 

A partir disso, há como identificar habilidades, pensamentos, emoções, sentimentos e ações que abrangem a maneira de lidar com uma situação específica, esteja ela acontecendo internamente ou externamente. 

Por essa razão, a avaliação psicologia é bastante utilizada quando é preciso analisar a aptidão de um determinado indivíduo. Comumente, o método é usado quando alguém vai tirar carteira ou deseja obter o porte de armas. Assim, maiores complicações são evitadas, funcionando também como um trabalho de prevenção. 

Contudo, essa técnica avaliativa vai muito além do que isso. Ela pode ser usada em diferentes campos, que variam de acordo com a necessidade de cada paciente e definição por parte do profissional responsável pelo mecanismo.

Quais são os tipos de avaliação psicológica?

Para entender um pouco melhor sobre a realização da avaliação psicológica, é importante saber quais são os principais tipos. Dessa forma, fica mais fácil compreender sua forma de atuação, que é muito vasta. 

Em resumo, a avaliação visa verificar se uma pessoa contém suporte necessário para passar por processos que podem levar a um desequilíbrio de emoções ou exige inteligência emocional e agilidade. 

De modo geral, o mecanismo deve ser feito nas seguintes situações:

  • Realização de cirurgia bariátrica; 
  • Realização de qualquer cirurgia plástica; 
  • Realização de entrevistas, testes de competência e dinâmicas em grupo; 
  • Melhoria da qualidade de vida de tripulantes e operadores de aviação; 
  • Obtenção de alternativas de tratamentos ou prevenção; 
  • Atuação de estudantes e profissionais da área da saúde; 
  • Realização de procedimentos para evitar a gravidez; 
  • Manejo de atividades esportivas. 
  • Tratamento de reprodução humana assistida; 
  • Realização de cirurgia de redesignação sexual.

Qual a diferença entre avaliação psicológica e teste psicológico?

Frequentemente, a avaliação da psicologia é confundida com o teste psicológico, o que é totalmente compreensível visto que podem ser similares em alguns aspectos, mas diferem-se entre si.

Teste psicológico

Também conhecido como testagem psicológica, o teste psicológico tem como objetivo avaliar as particularidades do comportamento de uma pessoa. Por isso, é bastante utilizado em processos de recrutamento e seleção. 

Este mecanismo é feito de forma pontual, ou seja, não necessita de mais de um teste para avaliação. Ele leva em consideração as informações obtidas a partir de uma única realização.

Avaliação psicológica

Por sua vez, a avaliação psicológica não se limita a somente um método de avaliação. Ela requer conteúdos de diversas fontes, a fim de tornar seu entendimento mais amplo e completo. 

À vista disso, o processo de análise é feito por meio de anamnese, busca por comportamentos específicos, análises de documentos e testagem. Então, fica claro que os testes também estão dentro desse mecanismo.

Avaliação psicologia: quando recorrer a esta assistência?

Os pacientes que almejam obter mais conhecimento sobre sua personalidade, comportamento, sentimentos e ações podem usufruir da avaliação psicologia. Independente da complexidade do problema, devem recorrer a essa assistência para saber lidar melhor com empecilhos que aparecem ao longo de sua trajetória ou com seus próprios pensamentos. 

Existem pessoas que buscam pela ajuda de um psicólogo somente em último caso, o que acaba sendo uma atitude arriscada. Como a análise também é uma forma de prevenção, vale a pena procurá-la para aprimorar suas características. 

É muito difícil compreendermos nossas atitudes somente com a nossa própria visão. Por esse motivo, ter um olhar profissional auxilia nos aprimoramentos necessários de individualidades. 

De forma inconsciente, podemos agir de um jeito que pode ser prejudicial e nem ao menos percebemos. Principalmente quando a ação acontece de forma constante ou foi formada há muito tempo, o processo de recuperação se torna mais lento. Uma performance adequada nos ambientes sociais é conquistada por meio dessa condução.

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Avaliação neuropsicológica: o que é e como escolher um psicólogo para fazê-la https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/avaliacao-neuropsicologica-o-que-e-e-como-escolher-um-psicologo-para-faze-la/ https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/avaliacao-neuropsicologica-o-que-e-e-como-escolher-um-psicologo-para-faze-la/#comments Sat, 22 Jun 2024 08:27:19 +0000 https://demosites.royal-elementor-addons.com/landing-page-business-v1/?p=158

A avaliação neuropsicológica pode diagnosticar transtornos mentais e condições que afetam a qualidade de vida das pessoas. Ela pode ser feita tanto em crianças quanto adultos e idosos. Durante o acompanhamento psicológico, o psicólogo pode ver a necessidade de fazer uma avaliação para tratar com minuciosa atenção os problemas emocionais ou comportamentais do paciente.

O que é a avaliação neuropsicológica?

A avaliação neuropsicológica exige uma investigação profunda das funções cognitivas. A memória, a concentração, a linguagem e a função motora são avaliadas para encontrar um possível déficit cognitivo. Basicamente, é a análise de como o cérebro de uma pessoa funciona. 

Para as crianças, ela pode ser essencial no diagnóstico de transtornos de conduta e dificuldades de aprendizado, como transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A incapacidade de fazer cálculos e de ler também pode ser diagnosticada na avaliação. 

Já para os adultos e os idosos, a avaliação pode identificar o relacionamento de traumas, ansiedade, depressão, TDAH, esquizofrenia, acidente vascular cerebral (AVC), entre outros, com mudanças comportamentais. 

Outras áreas que são avaliadas através dessa avaliação são:

  • capacidade de reter e compreender novas informações;
  • habilidades de aprendizado;
  • estados de humor;
  • qualidade de vida;
  • função motora (caminhar e coordenação);
  • percepção espacial;
  • gestão de emoções;
  • traços de personalidade;
  • aptidão para resolver problemas e tomar decisões;
  • níveis de m0tivação: e
  • oralidade.

Como é feita a avaliação neuropsicológica?

Ela acontece por meio de entrevistas e aplicação de testes variados, destinados a identificar a qualidade das aptidões e funções cognitivas do paciente. Ao procurar um psicólogo para fazer a avaliação, você pode ser orientado a fazer testes de memória, coordenação motora, comunicação verbal, entre outros. 

Eles são normalmente feitos de maneira bem simples, apenas com lápis e papel, e aplicados da mesma forma para todos os pacientes. Os resultados são correlacionados com os níveis esperados de funcionamento para que o psicólogo consiga identificar padrões de forças e fraquezas individuais. Dessa forma, consegue compreender o funcionamento do cérebro de cada paciente.

A avaliação neuropsicológica é feita entre duas a cinco horas, mas o tempo pode ser bem maior dependendo da complexidade do problema enfrentado pelo paciente. Assim, ela não é feita em um único dia para não levá-lo a exaustão. 

São feitas várias consultas até a conclusão dos testes. Elas não costumam ser marcadas em períodos muito espaçados para manter o frescor das sessões anteriores. No entanto, a disponibilidade do paciente pode interferir no agendamento das mesmas.

Como saber quando uma avaliação neuropsicológica é necessária?

A necessidade é indicada pelo psicólogo conforme a avaliação das queixas dos pacientes. Se o profissional acreditar que uma investigação mais apurada das funções cognitivas do paciente for necessária, pode requisitar que faça os testes mencionados para melhorar o seu tratamento. 

Além da eficiência no diagnóstico, a avaliação neuropsicológica pode ajudar a definir o melhor tratamento para a condição identificada, determinando se é necessário recorrer ao atendimento de outros profissionais de saúde ou não. 

Vale ressaltar que o psicólogo não diagnostica as pessoas. Ele identifica as habilidades e dificuldades cognitivas do paciente e monta um relatório neuropsicológico do seu perfil. Em seguida, encaminha os resultados para um médico fazer um diagnóstico. 

Graças à identificação das forças e fraquezas cognitivas do paciente, a avaliação instrui os profissionais da área da saúde como elaborar o melhor plano de reabilitação para ele. Eles obtêm um conhecimento mais certeiro sobre quais elementos devem ser trabalhados com afinco e quais podem ser tratados mais tardiamente.

O prognóstico de doenças que acometem as pessoas em diferentes níveis também pode ser feito através dessa avaliação. 

O paciente também pode decidir sozinho se deseja fazer uma avaliação de acordo com os déficits identificados em seu comportamento. Ele pode não saber o nome da ferramenta de avaliação que busca, mas sentir necessidade de uma investigação mais minuciosa de suas dificuldades. 

Se o paciente já estiver em terapia, vale mencionar essa vontade ao psicólogo. Caso não esteja, basta buscar um profissional da saúde mental para avaliar as possibilidades.

O que é neuropsicologia?

A neuropsicologia é uma área da psicologia que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento para compreender como os indivíduos funcionam no cotidiano e processam informações. Ela busca identificar as regiões cerebrais responsáveis pelos comportamentos dos pacientes, bem como a forma como eles internalizam estímulos variados. 

A avaliação neuropsicológica é uma ferramenta bastante usada dentro dessa área. É através das possibilidades de tratamento identificadas na avaliação que os psicólogos conseguem auxiliar os pacientes na adaptação de hábitos após lesões no sistema nervoso central ou da ação de doenças debilitantes, como Parkinson e Alzheimer. 

Além disso, os profissionais podem auxiliar os pacientes a minimizar sintomas de transtornos do humor, como a depressão e a bipolaridade, e da ansiedade. 

A neuropsicologia possui diversas aéreas de atuação, como hospitais, clínicas de reabilitação, escolas e atendimento domiciliar. Nas instituições de ensino, os profissionais dessa linha da psicologia são especialmente importantes porque podem identificar transtornos que atrapalham o aprendizado das crianças e poupá-las de sofrimentos futuros. 

Para atuar nessa área, o psicólogo pode buscar especializações em neuropsicologia clínica e se tornar um neuropsicólogo. Ele também pode continuar o atendimento psicoterapêutico regular e incluir elementos desse novo segmento em sua abordagem, assim como fazer avaliações quando necessário.

Como escolher um psicólogo para fazer uma avaliação neuropsicológica?

O neuropsicólogo oferece muitas informações úteis para ajudar a encontrar um diagnóstico junto ao médico e a realizar um tratamento eficaz de acordo com as necessidades cognitivas de cada paciente. 

Crianças com suspeita de transtornos de conduta, adultos que convivem com traumas e idosos que sofrem com determinadas patologias podem reencontrar a qualidade de vida após uma avaliação bem feita. Em outras palavras, a avaliação é capaz de aumentar muito a saúde mental e física dos pacientes em diferentes graus. 

Para indivíduos que apresentam declínio cognitivo, a urgência de uma avaliação é ainda maior. Os próprios pacientes comumente não conseguem marcar uma consulta sem ajuda. Então, cabe aos familiares buscarem um profissional para realizar os testes. 

A Vittude é uma plataforma de terapia online especializada justamente em cuidar da saúde da mente (e, consequentemente, do corpo) dos brasileiros. Mais de três milhões de pessoas já foram conectadas com psicólogos para fazer terapia na modalidade online ou presencial. 

Todos os psicólogos cadastrados na plataforma são devidamente credenciados junto ao Conselho Federal de Psicologia. O atendimento é feito online (ou, caso seja do gosto do paciente, presencial de acordo com a localização) em salas virtuais onde o sigilo das informações é valorizado. 

A Vittude permite que os pacientes se conectem com profissionais especializados em neuropsicologia com mais facilidade, seja em território nacional ou internacional. 

Encontrar esse atendimento pode ser difícil devido à escassez de profissionais habilitados para fazer avaliações. Quem mora fora do Brasil, então, pode encarar ainda mais obstáculos na busca por neuropsicólogos. 

Todavia, na seção “Para Você” no site da Vittude, é possível encontrar diversos psicólogos capacitados em neuropsicologia.

Neuropsicologia infantil

A Vittude conta com neuropsicólogos prontos para avaliar as funções cognitivas das crianças e identificar possíveis transtornos de aprendizagem. Os psicólogos treinados em neuropsicologia infantil compreendem como o cérebro delas se desenvolve, podendo indicar o prognóstico de possíveis condições. 

Pais preocupados com o desempenho escolar ou comportamento dos filhos fora do ambiente domiciliar podem buscar um psicólogo para fazer uma avaliação completa. 

Além de oferecer mais alívio para a família, essa ferramenta da neuropsicologia pode ajudar o psicólogo a traçar o melhor caminho para a criança aprender a lidar com os seus problemas de pensamento e de comportamento. Os professores e médicos que acompanham o quadro clínico dos pequenos também se beneficiam com as informações resultantes da avaliação neuropsicológica.

Neuropsicologia para idosos

A Vittude também possibilita o contato de pacientes idosos e seus familiares com neuropsicólogos. Com a idade avançada, diversos problemas cognitivos podem se manifestar, independente da presença de doenças ou não. Logo, fazer uma avaliação torna-se essencial para identificar as áreas do cérebro atingidas e as que permanecem intactas. 

Através da análise da memória, capacidade, atenção e linguagem, o neuropsicólogo pontua se essas funcionalidades estão de acordo com a idade do idoso ou se apresentam debilidade. 

Caso os filhos notem a degradação intensa das funções acima em seus pais, não devem hesitar em buscar atendimento neuropsicológico e médico. 

Para idosos já diagnosticados com patologias que causam demência, a avaliação neuropsicológica pode aprimorar o tratamento. Ao mapear o perfil neuropsicológico da demência, o paciente idoso é acompanhado com mais qualidade.

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Ansiedade: o que é, principais sintomas e como controlar https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/ansiedade-o-que-e-principais-sintomas-e-como-controlar/ https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/ansiedade-o-que-e-principais-sintomas-e-como-controlar/#comments Sat, 22 Jun 2024 08:27:08 +0000 https://demosites.royal-elementor-addons.com/landing-page-business-v1/?p=157

A ansiedade existe no homem desde sua origem. Inicialmente, funcionava como uma sensação de insegurança e perigo para auxiliar seu instinto de sobrevivência. Mas o que era natural passou a se tornar um grande problema de saúde mental no âmbito público. 

Supõe-se que esse tipo de transtorno tenha surgido a partir do momento que o homem deixou de se preocupar apenas com o objeto para se preocupar com a situação que o envolve. Por exemplo, antes, o homem se preocupava apenas com o animal (objeto) que poderia matá-lo. 

Agora, ele se preocupa com os locais em que pode encontrá-lo. Trazendo para uma realidade mais atual, não são só os cuidados com o carro, é a possibilidade de um acidente. Não é só entregar o trabalho bem-feito, é a possibilidade de perder o emprego e deixar a família desamparada. 

Com a chegada do digital, o mundo de possibilidades sobre as quais o ser humano pode pensar aumentaram exponencialmente. São oportunidades, informações, pessoas, influências, viagens, comportamentos. E tudo em muita quantidade, o tempo todo.

Mas, afinal, o que é ansiedade?

A ansiedade é um sentimento natural e está relacionada, por exemplo, com um prazo apertado ou uma tarefa urgente no trabalho. Já os transtornos de ansiedade acometem pessoas que, geralmente, se preocupam intensamente e não conseguem lidar com essa autocobrança, a ponto de comprometer sua qualidade de vida e seu bem-estar. 

Os transtornos ansiosos são uma reação emocional de uma ameaça do futuro. Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o organismo reage com uma “luta” ou “fuga”. 

Por exemplo, uma pessoa que está sofrendo com cobranças intensas em seu ambiente de trabalho pode inicialmente apresentar irritabilidade, raiva e tensão muscular. Posteriormente, ela pode desenvolver insegurança, labilidade emocional (mudanças exageradas no humor, sentimentos e/ou emoções), tremores e transpiração excessiva.

Quais são os tipos de transtornos de ansiedade?

Os tipos mais comuns e suas características são:

  • transtorno de ansiedade generalizada: preocupação excessiva e análise minuciosa de cada ponto ou situação;
  • transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): pensamentos obsessivos e medos irracionais que levam a atitudes compulsivas;
  • fobia social (ou transtorno de ansiedade social): preocupação e medo com situações sociais comuns;
  • síndrome do pânico: crises intensas de medo e mal-estar generalizado
  • agorafobia: medo de situações e lugares que possam causar impotência, constrangimento ou aprisionamento.

Quais as principais causas e sintomas da ansiedade?

As causas podem variar de pessoa para pessoa e podem surgir, por exemplo:

  • por desequilíbrios químicos cerebrais;
  • pela falta de suporte familiar;
  • por traumas (principalmente na infância);
  • ou por uma combinação de fatores

Os principais sintomas são:

  • físicos: tensão muscular, taquicardia ou palpitação, dor no peito, transpiração em excesso, dor de cabeça, tontura;
  • psíquicos: sensação de desrealização, quando o ambiente parece todo diferente, ou sensação de despersonalização, quando a pessoa parece não se reconhecer mais.

Quais as consequências dos transtornos de ansiedade?

A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo para uma pessoa. Os impactos negativos comprometem a qualidade de vida. E, também, os relacionamentos pessoais e profissionais, a capacidade produtiva e a relação da pessoa consigo e com o mundo.

À medida que o quadro se agrava (principalmente sem tratamento), piora a maneira como a pessoa encara o ambiente, o outro e a si mesma. Isso resulta em:

  • isolamento e solidão;
  • baixa autoestima;
  • dificuldade de cuidar de si mesma;
  • sedentarismo;
  • emagrecimento ou obesidade;
  • compulsões;
  • vícios;
  • entre outros maus hábitos e consequências.

Ainda, os transtornos ansiosos podem acarretar outras doenças mais graves e incapacitantes, como depressão, diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. 

Em geral, a psiquiatria trabalha mais com o conceito de controle do que de cura. A ansiedade se apresenta de forma crônica na grande maioria das pessoas. Uma vez diagnosticada com algum transtorno de ansiedade, a pessoa sempre poderá voltar a apresentar seus sintomas, mesmo que tenham sido controlados. 

Por isso, o tratamento não deve envolver apenas medicamentos. É necessária uma mudança de qualidade de vida que deve ser mantida de forma contínua. Geralmente, os sintomas de ansiedade costumam piorar nos momentos em que a pessoa se encontra sob grande estresse. É importante levar em conta diferentes fatores que podem influenciar esse estresse, como familiares, laborais, sociais etc.

Como tratar a ansiedade?

Antes de tudo, é preciso dar atenção à saúde geral: com boa alimentação, exercícios físicos, hábitos de higiene, consultas e exames regulares, boas noites de sono, vida social ativa e práticas de autocuidado e bem-estar. Esses são básicos para cuidado com o corpo e a mente, e colaboram para prevenir ou amenizar os transtornos de ansiedade. 

De maneira geral, o tratamento dos transtornos ansiosos leves (baixo impacto na vida da pessoa) engloba:

  • terapias cognitivo-comportamentais, como: técnicas de resolução de conflitos, mindfulness, meditação, psicologia positiva e terapia psicodinâmica;
  • psicoterapia e psicanálise;
  • prática de atividades físicas, pois liberam substâncias positivas (como a serotonina[CBD1] ) que ajudam na regulação do organismo e causam prazer e relaxamento;
  • alimentação balanceada, pois ajuda a suportar o estresse e a se recuperar mais facilmente de algumas doenças.

Quando a situação é um pouco mais grave e a pessoa já desenvolveu pânico, por exemplo, utilizam-se medicamentos antidepressivos. Geralmente, eles têm impacto positivo no tratamento da ansiedade. Ainda, são mantidos os atendimentos com psicoterapia e psicanálise. 

Independentemente de possuir ou não ansiedade, ou do nível da doença, a psicoterapia é indicada, pois serve para as pessoas se conhecerem mais e aprenderem a lidar melhor com suas emoções.

Como controlar a ansiedade?

É preciso enfatizar: a prevenção da depressão e da ansiedade está ligada à qualidade de vida. O equilíbrio é biopsicossocial (biológico, psíquico e social). Para que ele exista é preciso que a pessoa não sobrecarregue apenas uma área de sua vida e deixe as outras de lado — por exemplo, focar excessivamente na profissional e negligenciar sua vida afetiva, familiar e social. 

Todas as técnicas de tratamento — e algumas também servem para prevenção — buscam fazer a pessoa refletir sobre essas situações e encontrar um equilíbrio ou controle de todas as áreas. 

De maneira geral, existem práticas que podem ajudar na prevenção e nesse equilíbrio. Algumas sugestões são:

  • Aprenda a meditar e se conectar consigo e com seu espiritual;
  • Busque atividades físicas com as quais se identifique e crie uma rotina com elas;
  • Treine sua respiração, inspire e expire profundamente;
  • Programe e realize hobbies, distrações, passeios e viagens;
  • Socialize dando preferência para os encontros pessoalmente;
  • Organize e revise sua rotina, priorizando o autocuidado;
  • Cuide e tenha experiências com animais e natureza;
  • Priorize boas noites de sono e descanso;
  • Pratique hábitos de autoconhecimento, como leitura e escrita.

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Sintomas de depressão: 13 sinais que você precisa conhecer https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/sintomas-de-depressao-13-sinais-que-voce-precisa-conhecer/ https://psicristianealmeida.com/2024/06/22/sintomas-de-depressao-13-sinais-que-voce-precisa-conhecer/#comments Sat, 22 Jun 2024 08:26:57 +0000 https://demosites.royal-elementor-addons.com/landing-page-business-v1/?p=156

Sintomas de depressão, você sabe reconhecê-los? Depressão ou transtorno depressivo maior é um transtorno de humor comum, porém grave. A depressão provoca sentimentos de tristeza e/ou perda de interesse em atividades que em momentos anteriores traziam prazer. 

O transtorno pode levar a uma variedade de problemas emocionais e físicos, além de diminuir a capacidade de uma pessoa manter suas atividades normais no trabalho e em casa. 

Os sintomas de depressão afetam a maneira como você se sente, pensa e lida com atividades diárias, como dormir, comer ou trabalhar, e devem estar presentes por pelo menos duas semanas para que um indivíduo seja diagnosticado.

Depressão não é tristeza

A morte de um ente querido, a perda de um emprego ou o fim de um relacionamento são experiências difíceis para uma pessoa suportar. Assim, é normal que sentimentos de tristeza ou de luto se desenvolvam em resposta a tais situações. Desse modo, aqueles que experimentam perda, muitas vezes podem descrever-se como “deprimido”.

Contudo ficar triste não é o mesmo que ter depressão. O processo de luto é natural e único para cada indivíduo e compartilha alguns dos mesmos sinais de depressão. Ou seja, tanto o luto quanto a depressão podem envolver tristeza intensa e afastamento das atividades habituais.

Eles também são diferentes em aspectos importantes:

  • No luto, sentimentos dolorosos vêm em ondas, muitas vezes misturadas com lembranças positivas do falecido.
  • Na depressão maior, o humor e/ou interesse (prazer) diminuem durante a maior parte das duas semanas.
  • No luto, a autoestima é geralmente mantida. Na depressão maior, sentimentos de inutilidade e auto-aversão são comuns.

Para algumas pessoas, a morte de um ente querido pode causar depressão grave. Perder um emprego, ser vítima de uma agressão física ou de um grande desastre pode levar à depressão para algumas pessoas. 

Quando o luto e a depressão coexistem, o luto é mais grave e dura mais do que o luto sem depressão. Apesar de alguma sobreposição entre tristeza e depressão, elas são diferentes. A distinção entre elas pode ajudar as pessoas a obter ajuda, apoio ou tratamento de que precisam.

Fatores de risco para o transtorno

A depressão pode afetar qualquer pessoa – até mesmo alguém que parece viver em circunstâncias relativamente ideais. Aquela ideia comum de que só terá o transtorno quem já é triste é equivocada.

Inclusive, muitas vezes pessoas que têm muito dinheiro ou sucesso se veem depressivas por não conseguirem desenhar objetivos para sua vida.

A adolescência, em especial, é uma fase de mudanças importantes. A baixa autoestima, os conflitos familiares, o fracasso escolar, as perdas afetivas são sintomas que, associados às condições de estresse emocional, podem colocar os jovens em grupo de risco para o suicídio. Por isso, é muito importante que os pais fiquem atentos.

Vários fatores podem desempenhar um papel no surgimento do transtorno:

Bioquímica: Diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para os sintomas.

Genética: Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 70% de chance de ter a doença em algum momento da vida.

Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente oprimidas pelo estresse, ou que são geralmente pessimistas, parecem mais propensas a sofrer de depressão.

Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.

Além disso, existem ainda outros fatores que podem aumentar a chance de ter depressão:

  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse e ansiedade crônicos;
  • Disfunções hormonais, problemas na tireóide;
  • Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
  • Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas);
  • Hiperconexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
  • Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
  • Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida;
  • Fibromialgia e outras dores crônicas;

A depressão, especialmente na meia-idade ou em adultos mais velhos, pode ocorrer em conjunto com outras doenças médicas graves, como diabetes, câncer, doenças cardíacas e doença de Parkinson. Estas condições são muitas vezes piores quando a depressão está presente.

Às vezes, medicamentos tomados para estas doenças físicas podem causar efeitos colaterais que contribuem para a depressão. Um médico experiente no tratamento destas doenças pode ajudar a elaborar a melhor estratégia de tratamento.

Dados sobre a depressão no Brasil

No Brasil, 5,8% da população sofre com a depressão. Ela afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros.

Ou seja, segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

Quais são os “tipos” de depressão?

Assim como outros transtornos, a depressão pode se manifestar de diferentes formas dependendo da pessoa, de seus hábitos e dos fatores de risco, que mencionamos acima.

É importante entender como cada um deles se apresenta para ter um conhecimento prévio a respeito do que pode ou não ser depressão. Veja abaixo quais são os tipos de depressão:

Transtorno depressivo persistente

Também chamado de distimia, é um humor deprimido que dura pelo menos dois anos. Uma pessoa diagnosticada com transtorno depressivo persistente pode ter episódios de depressão maior, juntamente com períodos de sintomas menos graves.

Porém os sintomas devem durar dois anos para ser considerado transtorno depressivo persistente.

Depressāo perinatal ou pós-parto

É muito mais grave do que o “baby blues” (sintomas relativamente baixos de depressão e ansiedade que normalmente desaparecem dentro de duas semanas após o parto). Cerca de 80% das mulheres experimentam a “baby blues” após a gestação.

As mulheres com depressão pós-parto experimentam grande depressão durante a gravidez ou após o parto (depressão pós-parto). Os sentimentos de extrema tristeza, ansiedade e exaustão que acompanham a depressão perinatal podem dificultar que essas novas mães completem atividades de cuidados diários para si e / ou para seus bebês.

Depressão psicótica

Ocorre quando uma pessoa sofre de depressão grave, além de alguma forma de psicose, como ter falsas crenças fixas perturbadoras (delírios), ouvir ou ver coisas que outras pessoas não conseguem ouvir ou ver (alucinações).

Assim, trata-se de uma categoria atípica de depressão maior, onde as pessoas demonstram sintomas psicóticos e comportamento depressivo geral ao mesmo tempo. Os sintomas psicóticos normalmente têm um “tema” depressivo, como delírios de culpa, pobreza ou doença.

Transtorno afetivo sazonal

É caracterizado pelo início de um quadro de tristeza prolongada durante os meses de inverno, quando há menos luz solar natural. 

A depressão de inverno, como costuma ser conhecida, é uma forma de depressão que, como o próprio nome diz, ocorre principalmente durante o outono e o inverno, onde a falta de luz solar pode tornar as pessoas mais vulneráveis a flutuações normais de humor.

Normalmente é acompanhada do aumento do sono e ganho de peso.

Transtorno afetivo bipolar

É diferente da depressão, mas é incluído nesta lista porque alguém com transtorno bipolar  vivencia episódios de humores extremamente baixos que atendem aos critérios de depressão maior (chamado “depressão bipolar”).

Uma pessoa com transtorno bipolar também experimenta estados altamente elevados – eufóricos ou irritáveis – chamados de “mania” ou uma forma menos grave chamada “hipomania”.

Assim, exemplos de outros tipos de distúrbios depressivos recentemente adicionados à classificação diagnóstica do DSM-5 incluem distúrbios disruptivos de humor (diagnosticados em crianças e adolescentes) e distúrbio disfórico pré-menstrual.

13 Sintomas de depressão

Então, se você tem experimentado alguns dos seguintes sinais e sintomas a maior parte do dia, quase todos os dias, durante pelo menos duas semanas, você pode estar sofrendo de depressão:

  1. Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
  2. Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo
  3. Irritabilidade
  4. Sentimentos de culpa, inutilidade ou desamparo
  5. Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
  6. Diminuição da energia ou fadiga
  7. Mover ou falar mais devagar
  8. Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
  9. Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
  10. Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais
  11. Apetite e / ou alterações de peso
  12. Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio
  13. Dores, dores de cabeça, cólicas ou problemas digestivos sem uma causa física clara e / ou que não se aliviam mesmo com o tratamento.

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